Os CelesteMariposa nasceram para exaltar uma riqueza escondida e muitas vezes ignorada por muitos, a da música dos países de língua e expressão portuguesa em África com o intuito de preservar o passado e dar o devido lugar no nosso presente sempre com os dois pés no futuro. É edito uma editora e promotora de acção cultural que pretende dar visibilidade aos PALOP.
O projecto CelesteMariposa tem como missão reunir e divulgar a música que defende, música essa que deve ser reconhecida e apreciada como parte da nossa riqueza cultural, editar compilações que preservem para a posteridade um passado a (re)descobrir. Tornou-se editora porque não havia outro caminho, impôs-se como repto, independentemente de todas as contrariedades e burocracias apresentadas, “Isto tem que ser gravado e já!” tendo como primeira obra o artista Angolano Chalo Correia e o tão aclamado album de originais Kudihohola pela pequena mas energética CelesteMariposa Discos, sendo que 2017 será a vez de Julinho da Concertina, artista Caboverdiano, com direcção artistica de CelesteMariposa.
O desvendar da história que passou aliado à gravação do presente, tem tanto de desejo melómano como de movimentação activista. Luta contra a hegemonia anglo-saxónica e centro-europeia em favor de uma verdadeira e democrática diversidade musical. Afirmação da música e cultura da África de expressão portuguesa como riqueza imprescindível, reconhecida e acarinhada não só pelas comunidades africanas e seus descendentes portugueses mas por todos.
Neste contexto Portugal está pela primeira vez no centro do mundo!
Puxa!