O AfroBaile é a celebração cultural dos PALOP, a parte mais visível de CelesteMariposa, pretendendo juntar todo o seu património musical e colocá-lo no centro de todas as atenções, como merece! É o resultado de uma pesquisa intensa, desde 2009, que permitiu não só acumular material de estudo (discos, cassetes, CDs, livros e amigos) como também conhecimento mais profundo da história e estrutura das centenas de estilos musicais dos PALOP, dos seus bailes, ginga, costumes, dialectos e preocupações.
Scúru Fitchádu [Escuro denso] não é fácil, é fúria e pancada… é música de combate…. Uma encruzilhada de linhas de baixo distorcidas, baterias aceleradas, noise e concertina/ferro. Um caminho ainda não pisado, com as novas linguagens a fazerem uma visita à tradição do funana caboverdiano sem qualquer pudor numa carruagem de furiosa estética punk. O resultado disto tudo é… complicado, distinto, invulgar e sujo. Scúru Fitchádu é uma aventura a solo de Sette Sujidade, com Influências diretas na sonoridade de: Tricky, Tom Waits, Discharge, Bad Brains, The Prodigy, Atari Teenage Riot, Distance, Bitori nha Bibinha ou Tchota Suari que ilustram a tela estética. O projecto arrancou oficialmente no início de 2016 com um primeiro single, Ken ki Frâ? [Quem disse?], seguiu-se o EP digital de estreia auto-intitulado Scúru Fitchádu, arrancando boas críticas na imprensa, entre elas uma menção “sem espinhas” na americana Afropunk. Pelo caminho, passagens pelo festival MIL, Mercado da Música Independente, Festival Imigrarte, Tokyo Club, Nos Alive ou o Festival Iminente Londres ou o lançamento do livro “Corta e cola”
sobre a história do punk nacional. Participou ainda na compilação Fnac novos Talentos 2017 a convite de Henrique Amaro com o tema “Es ta trânu tchãn” [Eles tiram-nos o chão] Sette Sujidade assegura toda a produção, programações, sampling, ferro, gaita e restante barulho… Scúru Fitchádu é uma viagem atribulada, funana de pancada e aceleração de batidas cardíacas.