Com o statement de ‘Nídia é Má, Nídia é Fodida’ a fazer mossa por todo o lado, a ainda muito jovem e sempre inspiradora Nídia apresenta-se pela primeira vez após o lançamento do seu álbum de estreia na Príncipe em palcos nacionais em noite de consonância cósmica e humana. Disco de uma intuição, frescura e generosidade imbatíveis que se traduzem numa música verdadeiramente nova, recolhe-se nas aspirações, anseios e vivências da sua autora para daí libertar um compêndio bem seu de energia anímica e cinética feitos de batida, tarraxo, house e demais miscigenações vorazes de visão e romance. BS

Jovem produtor da Pontinha, já com trabalho documentado na Golden Mist e remixes para Endgame ou Lorenzo Senni. Apetência natural e bem vivaz para alinhar diversos movimentos e rupturas do uk hardcore continuum na sua facção mais gritty e igualmente sonhadora – jungle, grime, bass e ramificações após o colapso bovino do dubstep – com inúmeras linguagens urbanas de raíz, como o baile funk ou a house de NY, ali sempre no limiar fixe da emoção. BS

Estreia na ZDB desta sempre pertinente rapper da Margem Sul. Nome forte e essencial do rap cantado em crioulo, Juana Na Rap tem vindo a sedimentar uma personalidade cada vez mais imponente e aguerrida, sustentada em aparições ao vivo marcantes one presença, lírica e atitude convergem num pleno que lhe têm garantido um following atento. Reflexo da realidade das suas vivências, as palavras acutilantes de Juana Na Rap espelham a dureza e a esperança sem medos, sob batidas de inspiração boom bap, num agitar de consciências tão vital quando sincero. BS