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Transdisciplinar
segundas na z

Colectivo Náutico Sentimental + Poly Vuduvum ~ segundas na z

seg05.02.2422:00
Galeria Zé dos Bois


Colectivo Naútico Sentimental
Colectivo Naútico Sentimental
Colectivo Naútico Sentimental
Poly Vuduvum

~ segundas na z ~ Encontros e experimentação, todas as segundas-feiras, no terraço, às 22h. Iniciadas por Claudia Lancaster, continuam com Laura Gama Martins.

Colectivo Náutico Sentimental
c/ concerto Poly Vuduvum

O Colectivo Náutico Sentimental apresenta aqui os achados da investigação ao arquivo da Expedição Casimiro, que contém os seus mapas, ilustrações, diários de bordo, fotografias e rotas. Este arquivo é labiríntico e impossível de catalogar linearmente, tornando-se evidente que algum tipo de força mágica terá levado os exploradores a uma espécie de loucura colectiva, ou até ao seu desaparecimento.

Financiada pelo misterioso Barão Casimiro (que havia adquirido num leilão em Singapura um criptograma com as coordenadas), a expedição terá partido em busca da Grande Civilização Alquímica – mestres da alquimia. Reza a lenda que esta comunidade atingira poderes extraordinários através do seu próximo contacto com a Deusa da Lava. Um dia, porém, um velho ser do mundo antigo, o Deus do Mar, visitou a civilização e lançou-lhes uma adivinha que não conseguiram desvendar. Tendo falhado o enigma, o Deus do Mar submergiu-os para sempre numa grande onda.

Impossibilitados de entender o que aconteceu à expedição, resta ao Colectivo Náutico embrenhar-se nestas profundezas num movimento arquivista-colector. A esta noite de mergulho nas profundezas, junta-se o duo Poly Vuduvum, composto por Diana Policarpo e Marta Vuduvum, emprestando as suas alquimias sonoras numa aparição taumatúrgica.

Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Colectivo Náutico Sentimental

Arquivistas amnésicas e colectoras dos arquivos mortos-vivos – os que já existem e os por vir. Assim se apresenta o Colectivo Náutico Sentimental, exploradoras que vão das profundezas submarinas às montanhas. Entre histórias reais e ficcionadas que se fundem numa só, vão agregando narrativas tão labirínticas quanto o nevoeiro da memória e da própria identidade colectiva.

Poly Vuduvum

Aparição – felizmente – cada vez mais frequente em palcos portugueses deste duo/encontro entre Diana Policarpo (artista visual celebrada mas cada vez mais artista-inteira e verdadeiramente pluridisciplinar) e Marta ‘Vuduvum’ Von Calhau! (metade de um dos mais idiossincráticos coletivos de arte-total no país, os Calhau!).

Este é um encontro que é sempre da dimensão do inesperado – das artistas consigo mesmas, do Som enquanto possibilidade de portas escondidas que se abrem. Há percussão tocada na dimensão da revelação mágica do ritmo, há palavra em forma de onomatopeia, palíndromo, surrealismo que vem do espanto sempre renovado com a linguagem, há electrónica e acústica aquém e além da electro-acústica. Uma aparição feliz que é um Teatro de extração de significados e acto de re-criação do Ouvir.

Marta Vuduvum – electrónicas, objectos, voz
Diana Policarpo – electrónicas, percussão

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