No dia 13 de Dezembro, a Galeria Zé dos Bois recebe a professora e crítica Erika Balsom, cujo trabalho se centra sobre o cinema, a arte contemporânea, e as intersecções entre ambos, para uma conversa com João Nisa em torno da sua exposição Primeiras Impressões de uma Paisagem, actualmente a decorrer na galeria. A exposição consiste numa instalação de vídeo elaborada a partir de material filmado no interior do Aqueduto das Águas Livres, nos arredores de Lisboa, através da utilização de um dos seus segmentos como uma série de dispositivos de camera obscura. A conversa centrar-se-á sobre diversos aspectos relacionados com este projecto, desde o processo de trabalho envolvido na sua realização à concepção da exposição propriamente dita, passando pelas suas relações com a prática de diferentes cineastas e artistas.
Conversa com Erika Balsom e João Nisa em torno da exposição “Primeiras Impressões de uma Paisagem”
Devido aos avisos de restrição na cidade emitidos pela Proteção Civil, informamos que a conversa com Erika Balsom e João Nisa, que iria decorrer hoje às 18h30, foi adiada para amanhã, dia 14 de Dezembro, às 15h. Agradecemos a vossa compreensão.
Erika Balsom
Erika Balsom é uma professora e crítica sediada em Londres, cujo trabalho se centra sobre o cinema, a arte contemporânea, e as suas intersecções. Lecciona Film Studies no King’s College de Londres e é detentora de um doutoramento em Modern Culture and Media, da Brown University. É autora de quatro livros, entre os quais TEN SKIES (2021), After Uniqueness: A History of Film and Video Art in Circulation (2017) e Exhibiting Cinema in Contemporary Art (2013), e co-editora de Artists’ Moving Image in Britain Since 1989 (2019) e Documentary Across Disciplines (2016). Escreve regularmente para diversas publicações, como Artforum, 4Columns e Cinema Scope. Foi co-curadora das exposições No Master Territories: Feminist Worldmaking and the Moving Image (2022), na Haus der Kulturen der Welt de Berlim, e Peggy Ahwesh: Vision Machines (2021), na Spike Island, em Bristol, bem como do programa de filmes Shoreline Movements, apresentado na Bienal de Taipei de 2020.