Na continuidade da relação cúmplice com a Amarelo Silvestre, em Dezembro, a ZDB volta a acolher uma residência de criação desta companhia de teatro de Canas de Senhorim, com direcção artística de Fernando Giestas e Rafaela Santos. No final do período de residência promove-se uma conversa com Fernando Giestas, Augusto Brázio e Nelson D’Aires, intervenientes deste processo de criação.
“Diário de uma República II é a segunda edição de um projecto de Teatro e Fotografia da Amarelo Silvestre entre 2020 – 2030. Um olhar-ver artístico sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal ao longo de uma década. Que Teatro se fará a partir do que se vê?
Depois da Justiça relacionada com a I edição, a II edição de Diário de uma República terá como foco a questão do Trabalho, no seu sentido mais amplo: o trabalho das mãos, do corpo, da cabeça, o trabalho humano na paisagem, as questões de género e sociais do trabalho, a beleza e a feiura do trabalho. Que Teatro resultará do acto de (nos) vermos realmente? Fotografar para prolongar o olhar. Fotografar o Real, já imaginando Teatro.
A II edição de Diário de uma República irá estrear a 10 de Junho de 2023, em Loulé, numa co-produção Cineteatro Louletano, TNMDII, Teatro São Luiz, Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Diogo Bernardes e Município de Seia. Antes, entre 2022 e 2023, decorrem residências de fotografia em vários territórios do país para materializar o olhar-ver artístico do projecto.”