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Música
Concertos

Cruz Vermelha

— Amuleto Apotropaico, Finje, clericbeast, Borf

sáb20.01.2422:00
Galeria Zé dos Bois


©Simão Simões
Amuleto Apotropaico ©Francisco Fidalgo
Finje
clericbeast
Borf

Amuleto Apotropaico

Dupla de Santa Maria da Feira, activa desde 2022, formada por Francisco Pedro Oliveira (guitarra eléctrica, electrónicas e objectos) e António Feiteira (percussão e objectos), ambos com passados talhados nas cenas da música ambiental, improvisada, noise e punk, do Porto e arredores. Materializam música que se movimenta por paisagens bucolico-industriais, demarcadas por um primitivismo quase folclórico, por um lado e uma ferocidade barulhenta, veloz e densa por outro, como que uma trepadeira paciente que sobe por um poste eléctrico à beira de uma estrada movimentada.

Finje

Quarteto formado em Lisboa, apesar das variadas origens dos membros. Música densa, suja, rastejante, com uma paleta de referências muito variada que pica o screamo, o crust, o doom, o slowcore, sem nunca deixar de parecer estilisticamente coesa e única. Apresentam temas que se desenvolvem de maneira orgânica, com uma locomoção consistente e lenta, mas sempre urgente, temas que são organizados mas imprevísiveis, muitas vezes sem ter uma forma tangível por trás das paredes de som criadas pelas guitarras e pela voz, abrasivas e soturnas. Uma lâmpada ao fundo de um túnel.

clericbeast

Baseados no Montijo, cidade-limbo na margem sul do Tejo, oferecem-nos um hardcore metálico com cadências industriais, toques de um certo desespero que remetem à convivência permanente com o cheiro das fábricas ou com a textura do betão por pintar. Por entre a neblina e o negrume que a envolvem, é palpável a violência e a intensidade da música presente no EP homónimo de 2022. Durante o ano de 2023, tiveram a oportunidade de dar uns passos pelo estrangeiro, estreando-se em Espanha e no Reino Unido, e não dão sinais de parar.

Borf

Quarteto da zona do Porto, tocam desde 2017 música violenta, veloz, cinética, em que todos os silêncios são como engolir em seco momentos antes de uma colisão com algo que se aproxima com tamanho e velocidade incompreensíveis. Oferecem-nos um hardcore pouco convencional, que se aproxima regularmente aos universos mais caóticos e barulhentos do screamo do final dos anos 90, powerviolence e grindcore. Esta dança despreocupada através das fronteiras ténues entre os grooves sólidos e a névoa abrasiva, disforme e emocional, resulta em música que existe num estado permanente de desmorono e reconstrução. Música da rua, do coração e do gesso.

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