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Artes Visuais
Exposições

Estrela Brilhante da Manhã

— Alexandre Estrela, António Poppe, Brian Butler, Jannis Varelas, Joachim Koester, John Bock, Jonathan Meese, Manuel Ocampo, Markus Selg, Tamar Guimarães e Kenneth Anger.

04.05 — 22.06.09
Galeria Zé dos Bois


Alexandre Estrela
Alexandre Estrela
Alexandre Estrela
António Poppe
António Poppe
Joachim Koester
John Bock
Kenneth Anger
Markus Selg
Tamar Guimarães
Tamar Guimarães
Tamar Guimarães

Exposição colectiva internacional de artes visuais apresentada na Galeria Zé dos Bois, reúne, excepcionalmente, um conjunto de artistas que, numa abordagem alargada do espectro experimental, manifesta tangências interpretativas com o corpo de trabalho de Kenneth Anger

Centrado na obra de um dos mais salientes autores do século XX, o Ciclo Kenneth Anger atenta à exploração da sua influência nos mais diversos espectros culturais.

Após uma retrospectiva exaustiva da sua obra cinematográfica, que pudemos ver recentemente na Cinemateca, salientando a contundência do seu percurso e numa ligação íntima com uma imagética hermética, estabelece-se agora, a vontade de localizar um entrosamento, a propósito da obra de Anger com propostas de outros artistas. Os trabalhos presentes em Estrela Brilhante da Manhã integram um vasto ideário composto por diversas mitologias, manifestam uma visão demiúrgica ou revelam uma proximidade tangencial à obra do Mago-cineasta.

A exposição sugere um percurso iniciático pondo, num primeiro plano, a evidência dos fantasmas do humano. Acedemos a narrativas mediúnicas, manifestações xamânicas, construções simbólicas, figurações híbridas que sublinham o constante sentimento metafísico que o homem experiencia na sua busca incansável pelo absoluto.

Num segundo plano, como qualquer viagem iniciática exige, as referências exteriores inicialmente disponíveis são abandonadas, tomando outras orientadas pela magia, pelo rito e pela tradição hermética, apontando ao despojamento, abrindo caminho à introspecção.

A exposição Estrela Brilhante da Manhã faz desse tempo de contacto o seu conteúdo, absorvendo uma das nomeações que Fernando Pessoa avança a propósito d’A hora do Diabo: “Sou a Estrela brilhante da Manhã (…) corrompo mas ilumino”.

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