Alicia Champlin é uma artista interdisciplinar e investigadora americana do Maine, sediada em Barcelona, desde 2017. Trabalha principalmente com sistemas generativos e som, usando a instalação e a performance para explorar aspectos de acção e cognição incorporada. Emergência, ressonância e biofeedback são as suas ferramentas favoritas. Também toca címbalo de arco, por vezes com aumento de EEG.

Champlin apaixonou-se por um workshop em Tidal Cycles, em 2017, e tem tocado com codificação ao vivo desde então, às vezes como uma forma de trabalhar uma ideia, e às vezes apenas como uma meditação. É membro activo do Toplap Barcelona.

Champlin recebeu o seu MFA da Universidade do Maine e actuou, expôs ou colaborou com o Festival Sònar, Phonos, Cabaret Voltaire, BEK, IEM.

Lina Bautista aka Linalab é uma musicista de Bogotá, Colômbia, que vive e trabalha em Barcelona. É licenciada em composição musical e tem mestrados em Composição Musical e Novas Tecnologias e em Design de Sistemas Musicais Interactivos e Arte Sonora. Com o seu projecto musical Linalab, produziu vários álbuns e actuou em palcos de todo o mundo. É membro fundador de Toplap Barcelona. Além disso, é antiga directora artística do projecto europeu “on-the-fly”, centrado na codificação ao vivo. Actualmente, trabalha com as editoras discográficas Synth Vicious e Aloud Music e lecciona em várias instituições em Barcelona, incluindo o mestrado em Arte Sonora, na UB, e a Oficina Sonora de Belas Artes na UOC, entre outras.

Julia Múgica é uma cientista e artista mexicana que actualmente se dedica à exploração dos processos complexos da natureza. Com uma formação interdisciplinar que engloba Biologia, Psicologia e Física Computacional, está profundamente interessada em compreender como os colectivos tomam decisões que resultam numa sincronia comportamental. Recentemente, centrou o seu trabalho na codificação criativa, onde o processo de criação amplia diferentes aspectos do mesmo fenómeno. O seu trabalho inclui análise e visualização de dados, modelação de partículas animadas, concepção de ruído a partir de algoritmos de passeios aleatórios, ritmo e padrões colectivos com robôs interactivos e aplicações artísticas de reconhecimento da fala. Pratica live coding orientado por dados e é membro activo da comunidade toplap em Barcelona. É também professora na Universidade de Barcelona, onde ensina comportamento colectivo e complexidade numa perspectiva sócio-computacional.

Citlali Hernández é uma artista e designer mexicana cujo trabalho se centra na exploração das potencialidades do corpo no campo das artes electrónicas e digitais. As suas experiências entrelaçam as materialidades da arte performativa ao vivo, fios, pixéis e circuitos. Ultimamente, tem vindo a explorar a relação entre os meios digitais virais e a comunicação não verbal em plataformas de redes sociais através de performances em rede e híbridas (online-offline). É professora de fabricação digital, design e interacção em várias instituições, e participa como visualista no Toplap Barcelona usando o seu próprio corpo e Hydra.

Engenheiro de Software de Investigação, activista de software livre, artista computacional e músico experimental. É instrutor do The Carpentries, embaixador do Software Heritage e colaborador do sistema operativo universal Debian.

Actualmente, trabalha como investigador na Université Gustave Eiffel como backend developer nos projectos Research Infrastructure for Science, technology and Innovation policy Studies (RISIS) e CorTexT Platform.

A partir do Porto, Gama Reis dedica-se ao livecoding e à comunidade do Tidalcycles, tendo tocado e ajudado a organizar maratonas livecoding em streams de 48 horas contínuas, com performers de todo o mundo. A sua prestação de estreia na capital será uma assimilação de livecoding e DJ-set, com uma sequência de remakes, remixes e edits de canções de pista das últimas 3 décadas que hoje merecem ainda atenção. Com três mini-synths, uma drum machine e umas palavrinhas de código, Gama Reis traz na mala um liveset orientado para se pensar menos e dançar mais.

O Not Binary Code foi fundado em 2022 com a intenção de desenvolver e manter espaços seguros para as comunidades Algorave, Live Coding e AudioVisual Technology de Lisboa.
O nosso núcleo faz parte da grande rede Toplap e mantem o compromisso de abertura e transparência, ao mesmo tempo que se adapta aos desejos e necessidades específicas da nossa comunidade.
Queerness, na sua definição mais pura, é aquilo por que nos esforçamos – adoramos música estranha, código escrito de forma pouco cuidada, corpos rejeitados e identidades invisíveis.
Seja criando bits ou criando memórias, nós, juntos, forjamos os futuros que nos tornam mais conectados, menos carbónicos.