O duo de Bristol demonstrou trunfos ao longo de 2018 com o lançamento de dois EPs viscerais e ainda a merecer franca descoberta ao longo deste ano. Robin Stewart e Harry Wright prestam-se a deitar cá para fora um furacão indomável de ruído e ritmo. Onde começa um e termina o outro, é uma questão complexa e imediatamente anulada pelo êxtase da escuta activa que suscitam. Sabem tratar o noise com a aplicação de cores pouco habituais, do mesmo modo que picam o techno mais cerebral em direcção a outras latitudes, já distantes do plano terrestre. A extensa rede sonora alimentada por drum machines, microfones, pedais e sintetizadores promete uma exploração de caos organizado, abençoada por uma aura de festa omnipresente.
