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Música
Concertos

Luís Severo ⟡ Selma Uamusse

sáb18.07.2021:00
Fundação Calouste Gulbenkian ⟡ Anfiteatro ao Ar Livre


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Luís Severo

Escritor de canções seguro do nosso burgo, Luís Severo tem doseado o seu percurso com a calma dos dias de quem não procura singrar à força mas antes edificar um repertório para a posteridade. Uma carreira, já longe das gravações arcaicas enquanto Cão da Morte, e ainda com um longo caminho em aberto, que arrancou em nome próprio com Cara d’Anjo em 2015, foi continuada com um álbum homónimo em 2017 e teve terceiro tomo no ano transacto com o O Sol Voltou, lançado no imediato e sem anúncio prévio.

Apontando novas roupagens a uma escrita já por si muito sua, O Sol Voltou acolheu a electrónica no seio acústico das canções, num limbo sempre harmonioso em que a melodia ecoava o título do álbum, melancolia estival e tudo o mais. Rapaz de uma voz firme e doce e prodigioso nos arranjos, Severo apresenta agora uma nova formação da sua banda, onde aos habituais cúmplices Diogo Rodrigues e Bernardo Álvares se junta agora Catarina Branco. Oportunidade de a testemunhar em primeira mão. BS

guitarra e voz Luís Severo bateria Diogo Rodrigues baixo e contrabaixo Bernardo Álvares teclas e voz Catarina Branco

Selma Uamusse

Cantora moçambicana a residir há largos anos em Portugal, Selma Uamusse acumula já uma longa experiência em projectos tão meritórios quanto distintos que passam pelos Wray Gunn, Cacique 97, Rodrigo Leão, Souldivers, Selma Uamusse Nu Jazz Ensemble e uma rede de colaborações vasta que se estende da música para o cinema, o teatro ou as artes visuais. Em nome próprio, lançou em 2018 o álbum Mati onde explorou um encontro orgânico entre as suas raízes moçambicanas, reflectidas nas letras, nos ritmos e na instrumentação tradicional, a música electrónica e toda uma série de influências amealhadas ao longo de anos de prática e escuta.

Uma identidade muito própria, conhecedora do passado mas a imaginar o futuro, que vai ter agora sequência com a edição que está para breve de Liwoningo – que significa “luz” em chope, uma língua tradicional de Moçambique – produzido por Guilherme Kastrup – responsável pelo som em discos de Elza Soares – e que expande toda esse esfera de influência numa música pan-global muito honesta e é aqui, no Anfiteatro ao ar livre, apresentado oficialmente e em estreia. BS

voz Selma Uamusse teclado, rhoddes, loops, baixo Augusto Macedo percussão, timbila, congas, kalimba Nataniel Melo bateria, coros Gonçalo Santuns guitarra, coros Gonçalo Sarmento Iluminação Miguel Ramos + Nuno Salsinha/Tela Negra técnico de som Hugo Santos

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