ZDB

Transdisciplinar
segundas na z

Maquetes para Playscapes ~ segundas na z

— de Letícia Costelha

seg13.05.2422:00
Galeria Zé dos Bois


Maquetes para Playscapes © Miguel Tavares
Maquetes para Playscapes (performance) © Francisco Oliveira
Crisálida

~ segundas na z ~ Encontros e experimentação, todas as segundas-feiras, no terraço, às 22h. Iniciadas por Claudia Lancaster, continuam com Laura Gama Martins.

Maquetes para Playscapes parte de um estudo de parques infantis e estruturas modelares, inserido na investigação artística sobre brincadeiras de infância de Letícia Costelha. A função inicial destas maquetas passa por planear estruturas de dimensões maiores. No entanto, estas acabam por tornar-se parte de um processo de trabalho bem mais importante – aprender a voltar a brincar. Esta instalação é acompanhada por uma paisagem sonora de Crisálida, que brinca um pouco com alguns sons das memórias colectivas das nossas infância. Nesta noite, Letícia apresenta também uma performance que parte de uma série de entrevistas e testemunhos sobre brincadeiras de infância, impulsos para brincar e formas de recuperar essa playfulness na vida adulta.

Letícia Costelha

Letícia Costelha cresceu em Gondomar e vive no Porto. Desenvolve uma prática artística interdisciplinar e processual, explorando diferentes materiais, matérias e tipologias de trabalho. Entre a escultura, a fotografia, o vídeo, o áudio, o canto, a escrita, e a performance, as suas investigações relacionam-se com temáticas espaciais e arquitetónicas do território mas também das suas comunidades. Partindo de um lugar primeiramente pessoal e familiar para um lugar colectivo, a artista procura explorar rotinas, ligações e intimidades dos lugares e comunidades com que se cruza.

Crisálida

Crisálida deriva da coloração metálico-dourada encontrada nas pupas das borboletas, sendo a terceira fase da vida delas – a fase onde elas quase não se movem; embora muitas crisálidas de borboletas movem os seus segmentos para reproduzir sons que afugentam predadores. Esta Crisálida não é diferente, é estado de latência e embrião, aguarda que algo se defina para ter bravura de sair dessa casca protetora. Até voar, nela se esconde, nunca adormece, embala-se com fitas de cassete e acordes de órgão enquanto descobre como e onde está a sua voz.

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