Primeiros Sintomas são um grupo de teatro sediado em Lisboa, com direcção artística de Bruno Bravo. Estrearam em 2001 com o espectáculo A´ROSAS SUICIDAM-SE, encenação e interpretação de Bruno Bravo e Élvio Camacho, a partir de Greguerías de Ramón Gómez de la Serna, em co-produção com o Teatro Experimental do Funchal, no Teatro Municipal Baltazar Dias (Funchal), Chapitô e Teatro da Barraca (Lisboa).
Desde então, têm percorrido um percurso relevante, tendo sido alvo de diversas menções, destaques e prémios: ENDGAME de Samuel Beckett, encenação de Bruno Bravo, co-produção Primeiros Sintomas/Teatro Meridional – Globo de Ouro 2005 para melhor espectáculo de teatro; Um dos dez melhores espectáculos de 2005, pelo jornal Expresso (João Carneiro); FODER E IR ÀS COMPRAS – SHOPPING & FUCKING de Mark Ravenhill, encenação de Gonçalo Amorim, co-produção Gonçalo Amorim/Centro Cultural de Belém/Primeiros Sintomas – Prémio da Crítica 2007; A REPARTIÇÃO, de Miguel Castro Caldas, encenação de Bruno Bravo -Um dos dez melhores espectáculos de 2007, pelo jornal Público (Rui Pina Coelho). OS ASSASSINOS ocupação de um conto de Ernest Hemingway, de Miguel Castro Caldas, encenação de Bruno Bravo – Um dos dez melhores espectáculos de 2011, pelo jornal Público (Jorge Louraço Figueira). SALOMÉ de Oscar Wilde, encenação Bruno Bravo – Menção Especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro; Nomeações para os Prémios Autores da SPA 2012 melhor espectáculo e melhor actriz de teatro (Carolina Salles); Nomeação para o prémio Time Out melhor espectáculo de 2012; Um dos melhores espectáculos de 2012, pelo jornal Expresso (João Carneiro); Um dos melhores espectáculos de 2012, pela revista Time Out (Rui Monteiro).
O Retrato de Dorian Gray (versão integral) Primeiros Sintomas
O NEGÓCIO volta a colaborar com Os Primeiros Sintomas, e após uma residência de criação, apresenta a versão integral da sua ultima criação: O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, com encenação de Bruno Bravo.
A obra prima de Basil Hallward é o retrato de um rapaz cuja beleza desafia qualquer representação realista. Dorian Gray é um Narciso, um Adónis, um menino tonto. Lord Henry chama-lhe uma bela e desmiolada criatura que deverá permanecer todo o inverno quando não existem flores para contemplar, e durante todo o verão quando é preciso alguma coisa que arrefeça a inteligência. Mas Basil Hallward pôs demasiado de si mesmo no quadro, demasiado de si mesmo.
Dorian Gray tem ciúmes da sua imagem pintada, fixa e indiferente ao inevitável destino da decadência do corpo e do espírito: “porque é que o pintaste?” perguntará a Basil. “Se ao menos pudesse ser ao contrário! Se fosse o retrato que mudasse, e eu pudesse continuar sempre como sou agora!”.
O odor do espinheiro róseo a desabrochar convive com a decomposição e o apodrecimento dos sentidos.
Discutem-se os limites morais da arte e da vida, enquanto o quadro envelhece e Dorian Gray persiste
Primeiros Sintomas
Entrada
estudantes em grupo 5 €