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‘Paradox of Plenty’ de Hugo de Almeida Pinho

— Lançamento do livro

qua06.10.2118:30
Galeria Zé dos Bois


Lançamento dia 6 de Outubro pelas 19h na presença de Hugo de Almeida Pinho, seguido de conversa com o curador Kwasi Ohene-Ayeh, a investigadora Federica Bueti e o colectivo editorial ATLAS Projectos.

Paradox of Plenty é o livro editado por e a partir da exposição homónima de Hugo de Almeida Pinho, publicado pelos ATLAS Projectos e Kunstraum Botschaft Camões Berlim.

Considerando determinadas relações críticas entre a tecnologia dos media e a natureza, Paradox of Plenty considera as historicidades e materialidades envolvidas nos eixos que definem a nossa cultura contemporânea tecnológica, e a sua relação com a exploração mineral, as sociedades neo-coloniais e as falências ambientais. O livro conta com as contribuições de Margarida Mendes, Kwasi Ohene-Ayeh, Sara Castelo Branco e Federica Bueti.

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CONVERSA com Kwasi Ohene-Ayeh, Federica Bueti, ATLAS Projectos e Hugo de Almeida Pinho

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EXIBIÇÃO DOS FILMES
Stone Circles (1983, 11’) – Barbara Hammer
Uma celebração das antigas pedras, montes e círculos pré-patriarcais, incluindo Stonehenge e Avesbury.

The Song of Stone (1963, 24’) – Toshio Matsumoto
Ao extrair e polir blocos de pedra, os pedreiros da Ilha de Shikoku costumavam dizer que “a pedra está a ganhar vida”. Este paradoxo forneceu a Toshio Matsumoto a melhor metáfora sobre o que é fazer um filme: os cineastas trabalham as imagens da mesma forma que os lapidários trabalham as pedras.

Hugo de Almeida Pinho

Hugo de Almeida Pinho vive entre Portugal e a Alemanha. Bolseiro da Gulbenkian para o em Media Art na HfG, Karlsruhe 2020/2022. Tem apresentado regularmente o seu trabalho desde 2007, e algumas das suas exposições mais recentes incluem The Blinding Light (CRIPTA747, Turim, 2021); The Seeing Eye. Rear Window Real Window (Petite Galerie, Paris, 2020); Terra Rara (DIDAC, Santiago de Compostela, 2019); Paradox of Plenty (Künstlerhaus Bethanien, Berlim, 2019); Pedra Pedra (Appleton [Box], Lisboa, 2018); Them or Us! na (Galeria Municipal do Porto, 2017); The Valley of Thousand Smokes (Arquipélago Centro de Artes, Açores 2015); Arte Stabs Power, que se vayan todos! (Bermondsey Project, Londres, 2014). Tem realizado curadorias de screenings de filmes de artistas e cinema experimental em instituições como as Galerias Municipais de Lisboa ou o Arsenal – Institut für Film und Videokunst (Berlim).

Kwasi Ohene-Ayeh

Kwasi Ohene-Ayeh é um curador, crítico e académico que vive e trabalha em Kumasi, Gana. É um dos Artistic Advisors para a 59ª Bienal de Veneza, sob a direcção artística da curadora Cecilia Alemani. Ele é um membro do Exit Frame Collective que, além de projectos artísticos e curatoriais, intervém na infraestrutura intelectual das práticas profissionais artísticas no Gana, organizando o programa anual de desenvolvimento profissional intensivo de 12 dias, ‘CritLab’, em parceria com a Foundation for Contemporary Art – Gana, blaxTARLINES KUMASI e Savanna Center for Contemporary Art, Tamale. Ohene-Ayeh co-editou a monografia ‘Ibrahim Mahama, Exchange-Exchanger’ (1957-2057) em 2017. É co-curador de Akutia: Blindfolding the Sun and the Poetics of Peace (A Retrospective of Agyeman Ossei ‘Dota’) em Tamale, Gana (2020-2021) e da 12ª edição dos Encontros de Bamako: Bienal de Fotografia Africana, com o tema Streams of Consciousness: A Concatenation of Dividuals in Mali (2019-2020). Ohene-Ayeh recebeu o Prémio ACASA de Excelência Curatorial em 2021.

Federica Bueti

Federica Bueti escreve, edita, ensina e ocasionalmente é curadora de exposições. A sua investigação centra-se nas recusas e poéticas críticas feministas descoloniais. Ela é a fundadora de …ment, Journal for Contemporary Culture, Art, and Politics, que dirigiu entre 2011 e 2015. Em 2019, foi co-curadora da exposição e do projecto de investigação ‘Ecologies of Darkness. Building Ground on Shifting Sand’ no SAVVY Contemporary, Berlim, 2019 (projecto financiado pela KSB). É editora do ‘Move …ment. On Forms of Protest and Resistance’, publicado pela Book Works, Londres, (2013); ‘The Incantation of the Disquieting Muse: On Divinity, Supra-Realities, or the Exorcisement of Witchery’ publicado pela The Greenbox e SAVVY Contemporary, Berlin, (2017). Para a SAVVY Contemporary, editou os volumes ‘Whose Land Have I Lit On Now? Reflections on the notion of Hostipitality’ (com Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e Elena Agudio) publicado pela Archive Books, Berlin, (2021); ‘We Have Delivered Ourselves from the Tonal. Of, With, Towards, On Julius Eastman’ (com Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e Antonia Alampi) publicado pela Archive Books (2021). Juntamente com Markus Miessen, é a editora da obra ‘Cultures of Assembly’, publicada pela Sternberg / MIT Press (a ser publicada, 2021). É tradutora para italiano de um livro de poesia da artista Tiziana La Melia, a ser publicado pela Archive Books (2021), e actualmente trabalha numa colecção de ensaios do antropólogo cultural calabreso Vito Teti. O seu livro ‘Critical Poetics of Feminist Refusals: Voicing Dissent Across Differences’ será lançado pela Routledge (2022). É membro do conselho da Comissão do MA em Artistic Research da Royal Academy of Art de Haia. Ela leccionou na Royal Academy of Art, em Haia; Piet Zwart Institute, Roterdão, e regularmente dá workshops e orienta estudantes de arte e curadores. Bueti escreveu sobre arte e teoria social para revistas de arte internacionais como Ocula, BOMB, Frieze, bem como em antologias críticas e monografias de artistas. Bueti recebeu o Turn2, residência de pesquisa na The Bag Factory (Johannesburg). Foi bolsista da School of Infinite Rehearsal (Onassis AiR), Atenas; e escritora-residente no Hordaland Art Center, Bergen, NO (2015) e no Florida Art Center, Miami (2016). Obteve um BA em Estudos Culturais e dos Media (2004), e um MA em Estudos Críticos e Curatoriais (2007), ambos pela Univerdade de Milão, e um doutoramento pelo The Royal College of Art. Nasceu em 1982 em Scilla, Reggio Calabria. Vive e trabalha entre Berlim e Scilla.

ATLAS Projectos

ATLAS Projectos, é um colectivo editorial fundado em 2008, está actualmente sediado em Lisboa, e é dirigido pelos artistas Gonçalo Sena e Nuno da Luz na forma de editora e estúdio de design. Enquanto editora, todas as publicações são desenhadas pelo coletivo, e editadas em colaboração próxima com os diferentes intervenientes, sejam autor*s, artistas, escritor*s e editor*s. Cada objecto segue a sua própria lógica de produção e tiragem. A ATLAS participa regularmente em feiras de livros, tais como Friends with Books (Berlim), Miss Read (Berlim), SPRINT (Milão), Feira Gráfica (Lisboa), e Libros Mutantes (Madrid). Publicações recentes incluem projectos de Hugo de Almeida Pinho, Guillaume Vieira, Sputnik & Fizzle, Sybella Perry, Boaz Levin, Laura Preston, Theo Turpin, e Henning Lundkvist, entre outr*s. Projectos futuros incluem colaborações com artistas como Susanne Bürner, Isabel Carvalho, e Ana Vaz. Os livros da ATLAS são distribuídos internacionalmente pela Anagram Books.

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