ZDB

Transdisciplinar
segundas na z

SUSTO SURPRESA ~ segundas na z

seg20.11.2322:00
Galeria Zé dos Bois


© Carlos Gaspar

~ segundas na z ~ Encontros e experimentação, todas as segundas-feiras, no terraço, às 22h. Iniciadas por Claudia Lancaster, continuam com Laura Gama Martins.

«A imagem original: um espaço vazio, negro, e uma abertura/fechamento, janela para o mundo da personagem, presa algures entre dois momentos: um, de extrema dor, onde segura a cara como se tivesse levado uma bofetada; outro, de surpresa, onde olha por cima do ombro, por essa fresta, directamente para nós, os espectadores.
Molduras asfixiantes que ameaçam consumir a própria imagem e trazer a total aniquilação, o horror do vácuo de significado, a ausência total de referências. Enquanto não o fazem, ficamos com a impressão de que as molduras não nos contam a narrativa toda, muito à semelhança de como as coisas nos chegam pelos mais variados meios: uma história mal contada, uma notícia sem contexto, uma opinião facciosa, enfim, as violências inerentes à representação, seja ela imagética ou verbal.
Paralisia, fuga, resignação, catarse… Da crueldade é que não te escapas. Só faltas tu.»

CARLOS GASPAR
(1988, Lisboa) é artista visual, vive e trabalha em Lisboa.
Desde 2009 expõe coletiva e individualmente; a sua exposição mais recente – “Till we meet again” na Zaratan – Arte Contemporânea (Julho-Agosto 2023).
Participou também nas residências artísticas da Galeria Zé dos Bois (2011 e 2013), em Inter.meada Residências Artísticas (Alvito, 2014) e, em 2021, na residência POW! SPLAT YEAH!, em Arraiolos (Sindicato dos Pintores e Associação Córtex Frontal). Paralelamente tem vindo também a desenvolver inúmeros trabalhos na área do design gráfico e da ilustração, de onde se podem destacar os cartazes produzidos para a Galeria Zé dos Bois e o artwork para as capas de álbum (vinil): Memória de Peixe – Himiko Cloud (2016); Shela e Casper Clausen – Cacilhas (2019); ACID ACID – Jodorowsky (2020) e ALEK REIN – Golden Montana (2024).

ORIANO
(1988), músico e livreiro, vive e trabalha em Lisboa.
Desde 2009 participou em algumas residências e exposições colectivas, mas tem-se afirmado no panorama artístico local sobretudo com a sua actividade musical, com o seu projecto Alek Rein e, mais recentemente, com Oriano, onde trocou o inglês pelo português. Já passou música nos falecidos Estrela e Banco, e agora aproveita a exposição do seu camarada para reviver aqueles sons que raramente conseguimos ouvir colectivamente e a bom som na noite contemporânea.

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