ZDB

Artes Performativas
Performance

WOYZECK, FUK’EM’OL!

— de Cláudio da Silva, Carolina Dominguez e Pedro Paiva

07.09 — 23.09.23

7 a 23 de Setembro de 2023 (excepto Domingos e Segundas)
Todos os dias às 19h30

©Bruno Simão / BoCA

Woyzeck é uma peça de teatro de modelo social, que acompanha a personagem principal em direcção ao abismo. Baseada em acontecimentos reais, o texto de Büchner dramatiza o caso de um homem condenado à morte por um crime passional. Büchner consulta o processo da justiça e os relatórios médicos sobre o estado psicológico de Joseph Woyzeck e procura, com o texto que escreve, analisar o contexto social e humano do condenado. Cláudio da Silva, Carolina Dominguez e Pedro Paiva propõem-se com Woyzeck, Fuk’em’ol! reescrever cenicamente e apresentar o texto de Büchner que estenderá a sua dramaturgia ao Manifesto de Hesse, a material recolhido das cartas do autor e a outros materiais com o objectivo de amplificar e contextualizar a leitura deste clássico contemporâneo.

Durante os meses de Julho e Agosto, a equipa artística esteve em residência de criação no novo espaço da ZDB, em Marvila, com vista à estreia e apresentação pública em co-produção com a BoCA Bienal.

Cláudio da Silva

Huambo, Angola, n.1974. Licenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas + Língua Portuguesa na Universidade Católica Portuguesa e Bacharelato em Estudos Teatrais na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou com o Teatro Praga, Miguel Loureio, João Fiadeiro, Miguel Pereira, Jorge Silva Melo, Rogério de Carvalho, Pablo Fidalgo, Ricardo Aibéo, Mário Trigo, Madalena Vitorino, Jean-Paul Buchieri, Inês de Medeiros, Carlos Pessoa, Emmanuel Demarcy-Mota, Ana Borralho e João Galante, Nuno Cardoso, Nuno Lucas, Rita Natálio, João Samões, Gonçalo Amorim, Manuel Wiborg e António Pires. Encenou O Meu Blackie de Arne Sierens para os Artistas Unidos e Felizmente Há Luar de Sttau Monteiro para o TEP. Co-criou Teatro Fantasma, com Carla Bolito, O3 com Pedro Nunez. Criou Poeta Armando. Em cinema trabalhou com Solveig Njordlund, Jorge Cramez, José Pinto Nogueira, Luís Galvão Telles, Ico Costa, Paulo B. Menezes, Patrick Mendes, Luís Filipe Rocha, Sandro Aguilar, Miguel Gomes e João Botelho. Recebeu o prémio SP/RTP Melhor Actor de Cinema pela interpretação no Filme do Desassossego de João Botelho. Recebeu o prémio SIC/Caras para melhor actor de teatro pela interpretação em Se Isto É Um Homem de Rogério de Carvalho.

Carolina Dominguez

Lisboa, Portugal, n. 1989. Actriz licenciada em Teatro – ramo Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2016) e estagiária do Teatro Nacional Dona Maria II (2016-17). Começou o seu percurso teatral em 2008, ano em que integra Sabor a Palco sob a direcção de Francisco Nicholson e Sofia Nicholson e completa como actriz The Summer School Old Vic Theatre, Bristol e Londres (2014). Recebeu formação de Luca Aprea, Tiago Vieira, Vânia Rovisco, Peter Michael Dietz, José Peixoto, João Mota, Nicolau Breyner, António Feio, Sam Mendes, Tricia Hitchcock, John Hartoch, entre outros. No cinema participa em I see Red de Silvestre Correia, So Goodnight de António Borges Correia (2022), Variações de Casanova de Michael Sturminger (2014). Como actriz/intérprete trabalhou com Peter Kleinart, Rogério de Carvalho, Silvestre Correia, Tiago Rodrigues, Teresa Gafeira, João Brites, Miguel Fragata e Inês Barahona, Luís Miguel Cintra, Ricardo Neves Neves, António Simão e Triccia Hitchcock. E ainda nos projectos independentes de co-criação dirigidos por Mário Coelho, Margarida Correia, Pedro Batista e Francisco Salgado, de destacar Mário Coelho Fuck me Gently (Top 5 de Espectáculos do Ano de 2019 da Comunidade Cultura e Arte), e de Margarida Correia, A Mulher que viveu apenas uma vez (top 10 de Espectáculos de 2019 da Comunidade Cultura e Arte). Em 2021/22 integra os espectáculos Noite de Reis de Peter Kleinart, Hipólito de Rogério de Carvalho e Lisbon Sisters de Mário Coelho.

Pedro Paiva

Lisboa, Portugal, n.1977 em Lisboa. Frequentou a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a UDK, Universität der Künste, Berlin. Trabalha como artista visual desde 2001altura em que começou a desenvolver com João Maria Gusmão uma parceria artística que se manteve até 2021. Este percurso foi sendo desenvolvido, tendo muitas das vezes como zonas de questionamento, o pensamento filosófico e a prática ensaística. Este trabalho foi sendo apresentado ao longo dos últimos 20 anos em exposições museológicas, galerias de arte, em salas de cinema, ou mesmo em palcos de teatro. No presente ano dedicou-se a realizar a adaptação das peças Woyzeck e Leoncio e Lena para cinema, tendo como protagonista o actor Cláudio da Silva.

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