Da noite da possibilidade ao dia da presença
9 de Dezembro, 2024 (segunda-feira), 18h30
Em seguimento da nossa conversa sobre a arte, olhamos agora para outro escritor que reflectiu acerca do pensamento de Hegel e da relação entre a morte e a representação: Maurice Blanchot, no seu texto A Literatura e o Direito à Morte (1948).
Partimos da noção de imaginação em Hegel, que discutimos no contexto do ensaio de Georges Bataille nas últimas duas aulas, para pensarmos em conjunto sobre o poder da representação, que passa «da noite da possibilidade ao dia da presença», na sua relação com a linguagem, que se constrói num vínculo entre a presença e a ausência, próprio do ser humano.
Recomendamos a leitura da tradução em português, feita pela Sara Belo e publicada pela Sr Teste Edições, com um foco no texto entre as páginas 46 e 67, disponível aqui, acrescido do parágrafo das páginas 75 e 76, disponível aqui, de modo a continuar a nossa conversa em torno da relação íntima entre a arte e a morte.
A aula anterior pode ser revisitada através do registo áudio aqui.