Marissa J. Moorman é professora de Estudos Culturais Africanos na Universidade de Wisconsin-Madison e diretora do Programa de Estudos Africanos. A sua investigação centra-se na política e na cultura na Angola colonial e independente. É autora de dois livros: ‘Powerful Frequencies: Radio, State Power, and the Cold War in Angola’, 1931-2002 (Ohio University Press, 2019) e ‘Intonations: a Social History of Music and Nation in Luanda’, Angola, 1945-Recent Times (Ohio University Press, 2008). Actualmente, está a trabalhar num livro sobre o Julgamento dos Mercenários de Luanda em 1976, com o título provisório de “Imperialism on Trial”. Em colaboração com Sean Jacobs, está a coescrever ‘A People’s History of Contemporary Africa’, sob contrato com a Columbia University Press. As bolsas da ACLS, Fulbright Hays e SSRC têm apoiado a sua investigação. Em 2025-26, será membro da Escola de Estudos Históricos do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton.
Além de artigos publicados em revistas e capítulos de livros sobre música, moda, cinema, rádio e espaço urbano, Moorman trabalhou em volumes coeditados e edições especiais. Recentemente, colaborou estreitamente com o Hangar Centro de Investigação Artística em três publicações: ‘Atlântica: Contemporary Art from Angola’ (2018), ‘Qnotes’ (2021) e ‘Atlântica: Contemporary Art from Cape Verde, Guinea-Bissau, and São Tome and Príncipe’ (2021). Coeditou duas edições especiais da Radical History Review: edição 131, The Global South: History, Politics, Maps (2018), e edição 141, Breaking News (2021), e atualmente está a editar uma edição da RHR sobre descolonização.
Moorman foi editora do The Journal of African History de 2020 a 2025, integra o coletivo editorial da The Radical History Review e foi membro do conselho editorial da Africa is a Country de 2014 a 2024. Os seus artigos de opinião foram publicados no Jornal de Angola, Novo Jornal e The Guardian.