Camila Vale (Viana do Castelo, 1993) é uma cineasta independente cujo trabalho explora a solidão, a intimidade e os relacionamentos, inspirado por imagens de arquivo e memórias coletivas. Formou-se em Cinema/Imagem em Movimento no Ar.Co, onde mais tarde lecionou um laboratório de Super 8, e especializou-se em Preservação de Arquivos Cinematográficos na escola Elias Querejeta Zine Eskola, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua filmografia inclui Cactos e Outras Plantas (2018), Primavera (2018) e Selvajaria (2020). Em 2023, trabalhou na Cinemathéque de Toulouse, focando-se em coleções de filmes familiares. O seu trabalho combina técnicas tradicionais e modernas para criar experiências visuais e sonoras flutuantes.

Margarida Albino trabalha nos interstícios da instalação e da performance através de som e imagem em movimento de forma sensorial. Explora objetos ressonantes no espaço, sistemas de feedback e de interdependência e interessa-lhe trabalhar elementos clássicos como terra, ar, água, fogo e éter de forma cinética – por vezes digital, mas muitas vezes analógica e acusticamente – rendendo-se a uma espécie de ideia de reducionismo. Também trabalha colaborativamente, apresentando propostas também para espaço-público.

Maximilian Glass é um artista e músico alemão que vive em Berlim. Está a criar instalações, concertos e performances /compondo relações complementares dentro e fora, moldando o material e o espaço através do movimento e do som. O seu trabalho assenta em processos individuais e colectivos, incluindo colaborações interdisciplinares, acções site-specific e instrumentos construídos pelo próprio.

Fazendo juz ao tópico da noite, os dois viajarão por tópicos hot sem esquecer as controvérsias do amor desafiando a pista de dança e o fim de baile – entre sons quentes de uma tarola, as lamentações de wendy rene ou a mais cheesy love song de flashmob.