O trabalho de Tiago, assente na prática do ator, distingue-se por generosidade e despojamento. A capacidade de gerar e manipular estados de emoção inquietantes coloca-nos perante a experiência teatral na sua essência.
OLÁ, EU SOU O PAI NATAL parte de um retrato individual — que nos comove através da partilha de angústias e preocupações privadas — para alcançar uma reflexão sobre questões mais globais, como a dádiva e a economia na sociedade, e o comércio em jogo no acto performativo.