TAPE WORM
Uma instalação de Alexandre Estrela
a ser tocada por:
Borja Caro — Pete Kember — Darrin Wiener
Miguel Abreu — B Fachada — Mariana Dionísio
Inês Malheiro — Norberto Lobo — Rafael Toral
Inês Condeço — João Artur — Adriana João
Margarida Garcia — Manuel Mota — DJ Marfox
para o 30º aniversário da Galeria Zé dos Bois.
A ZDB celebra 30 anos reunindo parte da sua comunidade no Teatro São Luiz para um evento que reflecte o seu espírito criativo, experimental e sempre contemporâneo. Para esta ocasião, o artista plástico Alexandre Estrela foi convidado a usar a sua peça TAPE WORM – um controlador sonoro criado para gerir sons de Natureza impoluta – como orquestrador de um espectáculo musical.
TAPE WORM é um objecto híbrido, semi-físico e semi-digital, composto por uma projecção de uma fita de áudio virtual que corre sobre um circuito gravado num ecrã de metal. Segmentos coloridos da fita de tamanhos variados – ligados a diferentes fontes sonoras – são gerados por um computador, em tempo real. A fita de luz move-se no desenho do circuito, criando uma colagem sonora.
Durante esta celebração, três destes objectos são instalados no palco, ditando as regras de um jogo musical interpretado por cinco trios de músicos, especialistas nos mais variados sons e técnicas de improvisação. A cada músico será associada uma cor: amarelo, azul ou vermelho (sendo que ainda existe o preto, cor que corresponde ao conjunto dos três). Quando o respectivo segmento colorido da fita passa por um ponto de leitura, o canal de som correspondente ao músico é activado. A leitura linear e contínua dos diferentes segmentos de fita criará um cadavre-exquis musical em constante mutação. Caberá a estes objectos e às suas regras, editar o que o público ouvirá, enquanto os músicos tocam ou jogam, a favor, ou contra, a corrente algorítmica da máquina.
Haverá dois sets de 18 minutos por trio; 20 min de intervalo entre cada trio.