ZDB

Artes Visuais
Exposições

Cidade Iluminada

— João Tabarra, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Sancho Silva e Pedro Rogado, colectivo ZDB

24.06 — 18.09.04
Galeria Zé dos Bois


Sala de debates
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Sancho Silva e Pedro Rogado
Colectivo ZDB
João Maria Gusmão e Pedro Paiva
João Maria Gusmão e Pedro Paiva

Um projecto da Galeria Zé dos Bois integrado no Luzboa 04

O festival Luzboa 04 – Bienal Internacional da Luz em Lisboa – apresenta-se como evento cultural de cariz urbano, numa estratégia de requalificação dos Espaços Públicos e de incentivo à oferta cultural de arte contemporânea.
A celebração da Luz como pretexto, a revitalização cultural como contexto.
Entre outros, Luzboa convida agentes e instituições culturais da cidade a idealizar projectos.
A Associação Extra-muros e o Instituto Franco-Português desafiaram a galeria ZDB a conceber uma exposição que se posicionasse acerca da Cidade e da Luz.
A exposição “Cidade Iluminada” a inaugurar na ZDB no dia 24 de Junho é o resultado deste contexto.
Na galeria ZDB serão apresentadas intervenções/instalações de quatro artistas portugueses assim como uma programação específica que incluirá conferências e debates.
As premissas deste projecto partem de uma reflexão crítica acerca da cidade: entidade orgánica, agregadora de pessoas e serviços, um desejado equilíbrio entre direitos e deveres por uma convivência cívica.
A cidade da luz, a cidade que temos versus a cidade que desejamos, a urbe participada, suscita questões críticas tão amplas como a redefinição das especificidades da espacialidade, e a noção de político na arte contemporânea.

A ZDB torna-se um espaço público, crítico e operativo marcado pelas intervenções de João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Sancho Silva, João Tabarra e o colectivo ZDB.

João Maria Gusmão e Pedro Paiva, apresentam três projectos:
“O Colosso”, filme a cores em 16mm, que tem como ponto de partida a história do gigante de Cardiff. Nos meados do século XIX a descoberta de um colosso de pedra enterrado causou sensação, e mais tarde polémica por falsificação e fraude pública. Os dois artistas recriam numa curta documental a descoberta de um artefacto submerso num lago de lama.
O (falso) ídolo reune uma áurea magéstica a ser desconstruída. O registo flutúa entre o verdadeiro proporcionado (registo visual do documento) e o falso proporcionado (o investimento colectivo excessivamente engenhoso e teatral).
“S/ Título”, é uma instalação que desenha um espaço paramnésico de representação (sensação de dejá-vu) pautada por desvíos perceptivos.
Num corredor de 15 metros obscurecido e devido a mecanismos ópticos em tempo real, o olhar fica preso a uma imagem/movimento de uma chama projectada na parede de fundo.
Segunda versão de uma peça apresentada na exposição DeParamnésia parte 3, Tercenas/ZDB em dezembro de 2002.
“O Homem Magnético”, retoma a temática paracientífica e histórica que caracteriza grande parte do trabalho de João Maria Gusmão e Pedro Paiva. O imaginável real pela via analógica ou a retoma da imagética circense do final de XIX transposta ao século XXI.

João Tabarra, apresenta uma videoprojecção:
“Apparent Phenomena estudo 2” propõe uma intervenção que fala do espaço da cidade, o espaço organizacional humano, partindo dos medos e das rupturas constantes e repetidas associados a ele. Numa instalação de vídeo serão levados à discussão e aos seus limites a organização dos territórios urbanos, a sua organizão espacial, física e emocional.

Sancho Silva, artista residente em Nova Iorque convida o arquitecto Pedro Rogado para elaborarem a peça/instalação “Vertizonte”, e propõe mais uma obra, frutos da sua residência na Galeria.
Os trabalhos “Vertizonte” e “Pixel” são intervenções arquitectónicas específicas e destacam-se pelo elemento de surpresa assim como pelos mecanismos, sempre presentes, do voyerismo e da vigilância. Os trabalhos presentes na Galeria questionam a forma como os espaços são definidos, como os seus limites e fronteiras são desenhados, demarcados e transformados.

O colectivo ZDB redimensiona a entrada e propõe um programa participado.
“Serviço de Proximidade” é uma proposta de convívio, fruto da normalização democrática. No âmbito do associativismo e da participação cidadã, o átrio da ZDB torna-se um espaço público, propício à manifestação, encontro civil e discussão de ideias. Esta intervenção propõe um programa de conferências e debates durante os dias de abertura de exposição.

João Maria Gusmão

João Maria Gusmão nasceu em Lisboa em 1979. Tirou o curso de Pintura na Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA) e é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Em 2002 e 2003, em parcearia com Pedro Almeida Paiva, foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian nos projectos DeParamnesia e Eflúvio Magnético.
»»Exposições individuais»Selecção.
»»2004»Eflúvio Magnético na Galeria Zé dos Bois, Lisboa, em parcearia com Pedro Paiva, e Fiasco na Galeria Ara, Lisboa.
»»2003»O Ouro dos Idiotas no Edifício Artes-em-Partes, em parcearia com Pedro Paiva, Porto.
»»2002»Air Liquide na Galeria Ara em Lisboa (também em parcearia com Pedro Paiva)»DeParamnesia (Parte1-3) nas Tercenas do Marquês, Lisboa, comissariada e produzida pela Galeria ZDB.

Pedro Paiva

Pedro Almeida Paiva nasceu em Lisboa de 1979. Tirou o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). É licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Em 2002 e 2003, em parceria com João Maria Gusmão, foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian nos projectos DeParamnésia e Eflúvio Magnético.
»»Exposições individuais»Selecção.
»»2004»Eflúvio Magnético (exposição individual do colectivo P. Paiva e J.M. Gusmão), Galeria ZDB, Lisboa.
»»2003»O Ouro dos Idiotas (exposição individual do colectivo P. Paiva e J.M. Gusmão), Edifício Artes-em-Partes (projecto comissariado por Paulo Mendes), Porto.
»»2002»DeParamnésia (parte 1-3), Tercenas do Marquês, Galeria ZDB, Lisboa»Expect the World – moi non plus – Sparwassehq + Parkhaus, projecto ZDB, Berlim»Air Liquide (exposição individual do colectivo), Galeria Ara, Lisboa.
»»2001»Inmemory, Galeria ZDB, Lisboa.
»»Prémios.
»»2001»1º prémio de gravura da Faculdade de Ciências.
»»1998»1º prémio em Pintura, D. Fernando, Sintra.

João Tabarra

João Tabarra, artista português, nasceu em Lisboa em 1966 e vive nesta cidade.
Tirou o curso de fotografia no Ar.Co e trabalhou como fotógrafo para o Independente, nomeadamente como fotógrafo de guerra.
Começou a expôr trabalhos a partir de 1991, na Galeria Monumental em Lisboa. 2002 foi o representante de Portugal na Bienal de São Paulo.
Exposições individuais»Selecção»»
»»2004»Esplendor en la hierba, na Galeria Graça Brandão, Porto
»»2003»Exposição no CAPC, Coimbra
»»2002»Representante português na XXV Bienal de São Paulo com a video-instalação Poço dos Murmúrios, S. Paulo
»»2000»No Pain, No Gain no Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado), Lisboa»Mute Control no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto.

Sancho Silva

Sancho Silva é artista português, vive em Nova Iorque.
Nasceu em 1973, tirou o curso de filosofia e matemática e virou-se mais tarde para as artes plásticas.
Terminou o curso de Escultura no Ar.Co em 2001.
»»Exposições individuais»Selecção.
»»2003»Sub-urb, no Museu de Serralves, Porto»Time Capsule (Singulizer), na Pinksummer Gallery, Genova.
»»2002»Shortcut, Inkijk, na galeria SKOR, Amsterdão.
»»Exposições Colectivas»Selecção.
»»2003»Detonation, nos Anthology Film Archives Gallery, Nova Iorque»The Straight or Crooked Way, no Royal College of Art, Londres;»Sete Artistas ao Sétimo Mês, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
»»2002»Bolseiros e Finalistas do Ar.Co, no Centro Cultural de Belém, Lisboa»Manifesta 4, Frankfurt.
»»2001»Exposição do Concurso Francisco Wandschneider, no Museu de Serralves, Porto.
»»Prémios.
»»2001»1º prémio no concurso Francisco Wandschneider, Porto.

Pedro Quintino Rogado

Pedro Quintino Rogado é licenciado em Arquitectura, estudou em Portugal, na Espanha e na Belgica.
»»1997-2000»Estágio com Eduardo Souto Moura, Porto» Colaboração com Álvaro Siza Vieira e Marc Acampo; com Pedro Pacheco e Marie Clement; com Eugénio Castro Caldas.
»»desde 2000»Arquitecto independente nos Ateliers de Santa Catarina, Lisboa»Projectos individuais ou em parcearia nas áreas do urbanismo (Barrancos), intervenções em centros históricos (Lagos), reabilitações Lisboa) e habitações unifamiliares (Elvas, Palmela, Vilamoura).
»»Desde 1999»Colaboração em projectos interdisciplinares com, entre outros, artistas como Pedro Portugal, Sancho Silva e Alexandre Estrela»Selecção. »Global Dwelling – Experimenta ’99 (em parcearia com P. Portugal e S. Silva)»Telescópio, Serralves, Porto (em parcearia com S. Silva)»Mass produced swimming pool for workers (em parcearia com Alexandre Estrela).

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