Regresso ao habitat natural de celebração em palco deste ensemble, após mais de um ano de silêncio. Entidade orientada para a supremacia do groove, como postulada por luminários como Fela Kuti, Ornette Coleman via Prime Time ou The Roots como portal para elevação da palavra enquanto poder de vozes como Last Poets ou Linton Kwesi Johnson. Afrobeat, funk, jazz, dub e demais linhagens de cosmologia afro-futurista com reflexo no aqui e agora desta e de outras cidades pelas mentes de Yaw Tembe (trompete e voz), Sebastião Bergmann (bateria), André David (guitarra), Pedro Monteiro (contrabaixo) e David Menezes (percussão). Em boa hora. BS
