A Crónica é uma editora dedicada à música experimental, eletrónica, computacional, e à arte sonora, baseada no Porto. Fundada em 2003 como uma estrutura para artistas locais, a Crónica rapidamente se tornou numa das mais importantes editoras europeias, tendo publicado até à data mais de 140 edições em vários formatos, por uma centena de artistas de todo o mundo. Em 2018 a Crónica celebra 15 anos de atividade contínua com uma série de concertos comemorativos.
Miguel Carvalhais (1974) e Pedro Tudela (1962) colaboram como @c desde 2000, compondo, apresentando performances, desenvolvendo instalações sonoras e música para teatro e audiovisuais. Em 2003 Carvalhais e Tudela fundaram a editora Crónica, que dirigem desde então. Com mais de 20 edições em nome próprio em várias editoras e formatos, e dezenas de participações em compilações, Tudela e Carvalhais têm desenvolvido uma das parcerias mais regulares e produtivas da música experimental portuguesa. Na Crónica editaram até à data sete álbums: Hard Disk (2003),V3 (2004),Up, Down, Charm, Strange, Top, Bottom (2008), Homem Fantasma (2011), Half-Life, Still-Life (2013), Ab Ovo (2014), e Three-Body Problem (2016). Mantendo uma forte identidade caracterizada pela versatilidade e cons tante exploração, Tudela e Carvalhais colaboram frequentemente com outros músicos e artistas visuais.
Vitor Joaquim (1963) é um improvisador eletrónico, compositor e artista. Formou-se em cinema nas áreas de som e realização. Compôs para dança, teatro, instalações e multimédia. Apresenta-se regularmente ao vivo, um pouco por toda a Europa, ora a solo ora em colaborações diversas com criadores das mais variadas áreas. Ao longo dos últimos anos desenvolveu trabalho regular em composição para dança contemporânea em Portugal, França, Espanha, Bélgica e Alemanha. Tem editados nove álbuns, e cerca de duas dezenas de colaborações, compilações e remisturas internacionais. Na Crónica editou até à data os álbuns La Strada is on Fire (And We Are All Naked) (2003), Flow (2006) e Geography (2016).
Síria é Diana Combo (1983), que neste projeto junta a sua voz à habitual prática de manipulação de discos vinil e gravações de campo, num gesto de apropriação com que se apresenta como Eosin. Na Crónica, Diana Combo apresenta agora a sua primeira edição como Síria, o álbum Cuspo (2018).
