Corpos entrelaçam-se numa paisagem fragmentada, onde a imagem não documenta, mas transforma. A instalação propõe um estudo sensível sobre a ideia de corpo-paisagem. Uma ficção de lugar construída a partir de fragmentos dispersos, captados e recompostos em camadas e correntes. Cada corpo, atravessado por movimentos ou saturações, perde a sua identidade original para dar lugar a uma nova imagem: uma geografia afetiva, imaginada, onde a forma é moldada pela sua própria dissolução.
