ZDB

Artes Visuais
Cinema
Instalação

Mariana Caló + Francisco Queimadela

— programa de happenings da exposição SINGSONG

15.01 — 21.01.25
Galeria Zé dos Bois

das 18h às 22h

Leite transbordante (2019)
Domesticar há milénios (2019)
Águas e espelhos (2022)

Mais informações sobre a exposição colectiva SINGSONG.

Instalação de filmes

Águas e espelhos (2022)
16mm transferido para vídeo 2k
4:3; cor; som; 8’30”

“Águas e espelhos” foi filmado na Mata do Bussaco e partiu da nossa vivência nesse lugar, onde a água é fértil e conduzida através de canais desenhados pela encosta da serra. O som constante da água tornava o calor de Agosto mais suave, e queríamos estar na frescura das nascentes e seguir os cursos de água.
Levávamos um espelho que mergulhamos e manipulamos dentro de uma fonte. Deixámos ficar na escadaria, com o material de filmagem pronto, à espera de pessoas e animais que apareciam para captarmos os reflexos. A Leonor, o Emanuel, a Ela e os tritões permaneceram no nosso jogo, e em conjunto exploramos diferentes interacções com os espelhos de água.

Leite transbordante (2019)
16mm transferido para vídeo 2k
4:3; preto e branco; som; 4’47’’

No fogão há leite a ferver. No fervedor surge um reflexo de uma senhora que o socorre, ato que fica em suspenso. Fragmentação e abrandamento do tempo entre o reflexo e o leite que ferve. Assistimos ao derramar do leite em volúpia.

Domesticar há milénios (2019)
16mm transferido para vídeo 2k
4:3; cor; som; 6′

Uma criança amassa o pão com mansidão elementar. Ocorre uma transferência entre o alimento primário e sua natureza alegórica. Associação entre a aparência bravia dos seres esculpidos nos capitéis de uma igreja e as suas expressões de natureza infantil.
Indefinição da pedra gasta e da iconografia de difícil explicação, semelhança entre figuras em pão e em pedra.

Mariana Caló e Francisco Queimadela

Mariana Caló e Francisco Queimadela licenciaram-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e colaboram enquanto dupla desde 2010. A sua prática é desenvolvida através de um uso privilegiado da imagem em movimento tanto através da realização de filmes, como na intersecção com ambientes instalativos e site-specific, em conjugação com desenho, pintura, fotografia ou escultura. O interesse pelo diálogo entre o biológico, o vernacular e o cultural são elementos recorrentes no seu trabalho artístico.

As suas exposições mais recentes incluem: Norte Silvestre e Agreste, Galeria Municipal do Porto (2023); 13.a edição do prémio Amadeo de Souza-Cardoso, MMASC (2023); RIZOMA Kindred Spirit (2023); #SLOW #STOP… #THINK #MOVE, Fidelidade Arte (2023); “Foreign Affairs”, CAC + Ygrec (Paris) (2022); “Flor Fantasma”, CAV, (2022); “Dobra Sol”, NO·NO Gallery, Lisboa (2022); 34th Bienal de São Paulo, “Faz escuro mas eu canto”, (2021) “A trama e o círculo”, Berlinische Galerie / IBB- -Video Space, Berlim (2020); “Corpo Radial”, Galeria Boavista, Lisboa, (2020); “Rudimental”, Solar – galeria de arte cinemática, Vila do Conde (2019); “Meia-Noite”, Cinzeiro 8, MAAT, Lisboa (2019); “Habitantes de habitantes” (Museu Nacional Soares dos Reis, 2017; Kunsthalle Lissabon, 2016); “O livro da sede” (Museu de Serralves, 2016).

Os seus filmes têm sido apresentados internacionalmente em festivais e mostras, entre as quais: Porto/Post/Doc Film Festival (2022); Festival dei Popoli, Itália (2021); Athens Avant-Garde Film festival, Grécia (2020), Kassel Documentary Film and Video Festival, Alemanha(2020); Berwick Film & Media Arts Festival, UK (2020); IndieLisboa (2020); FIDMarseille, França; (2020); Documenta Madrid,(2019); Qamar Cinema, Wadi AlQamar, Jordânia (2019); IFFR – Deep Focus, Roterdão (2019); 25 FPS, Croácia (2018); Art of the Real, NYC, EUA (2018).

Bolseiros da Fundação Calouste Gulbenkian em 2012 para a residência internacional de artistas na Gasworks (Londres) e da Direcção Geral das Artes para o programa INOVArt, que desenvolveram ambos em Berlim, onde estiveram radicados entre 2008 e 2012. Distinguidos com o prémio BES Revelação (Fundação de Serralves / Banco Espírito Santo, Lisboa / Porto) em 2012 e vencedores do prémio internacional Schermo dell’arte Film Festival em 2013. Finalistas do prémio EDP Novos Artistas (Fundação EDP, Porto) em 2013. Vencedores da primeira edição do prémio Paulo Cunha e Silva Prize em 2018 e do 13o prémio Amadeo de Souza Cardoso em 2023. Em 2021, participaram na 34a Bienal de São Paulo.

Vivem e trabalham no Porto.

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