Sunflowers são Carlos de Jesus (guitarra e voz), Carolina Brandão (bateria e voz) e Frederico Ferreira (baixo), banda oriunda do Porto que já precisa de uma banca de merch tamanho XL para conseguir lá meter tudo o que produziu nestes nove anos de punk psicadélico, surf rock e pura diversão garageira: três longa-duração, dois EPs e quatro singles; vinis, cassetes, cedês, é à escolha do freguês. Porém, quem os viu a tocar no Aquário em 2016 quando lançaram o LP The Intergalactic Guide to Find the Red Cowboy, ou em 2018 quando abriram para os Jacuzzi Boys, ou no Rock in Rio, ou no Milhões, ou no Mexefest, ou em 2017 num dos 44 gigs que deram em 2 meses por toda a Europa, enfim; os Sunflowers já deram mais de 300 concertos, e quem os viu ao vivo sabe que ter um dos seus discos é uma coisa agridoce; é ouvir o irresistível chamamento para o mais sublime dos masoquismos, o do rock and roll ao vivo; é querer voltar a tê-los num palco à sua frente, de guitarra e baquetas em riste, o P.A e 0s amplificadores em expectativa, calibrados um pintelho antes do feedback… Pois bem, junkies da jarda, podem parar de se coçar porque os Sunflowers estão de volta e trazem um álbum novo, A Strange Feeling of Existential Angst: são 11 faixas onde surpreende a injecção de sintetizadores e processamentos electrónicos, sem com isso se comprometer o vigor rockeiro que caracteriza o seu som. «Isto é uma banda que sacrificou os seus ouvidos para que pudéssemos estudar de perto o tão bonito efeito Larsen. Está na altura de sacrificar os vossos», diz o site ALLVENUES. AR
Sunflowers ⟡ Clementine
Clementine
A banda Clementine surgiu em meados de 2105, em Lisboa, quando Shelley Barradas (a.k.a. Frankie Wolf) e Helena Fagundes (a.k.a. Lena Huracán), que já haviam participado juntas em outros projetos musicais, como Vaiapraia ou The Dirty Coal Train, decidiram dar vazão às suas apaixonadas referências por bandas do movimento riot grrrl, como Bikini Kill e Sleater-Kinney, tanto como por clássicos ou nova guarda do punk, ou pós-punk, entre outras. A discografia de Clementine é composta pela demo Bobadela Sessions, de 2015, seguida pelo EP Tiger, lançado em 2016 e agora o álbum Motorhome, sendo estes dois últimos gravados por Gonçalo Formiga, dos Cave Story, e mixados pela baterista Helena Fagundes. A banda teve um hiato entre 2017 e 2018, em que tanto Shelley Barradas quanto Helena se dedicaram a outros projetos e trabalhos. O retorno da banda aconteceu no IndieLisboa 2019, com participação no filme Ela É Uma Música, de Francisca Marvão, e um concerto no evento do festival de cinema. No mesmo ano, Clementine voltou ao ativo, e deixou de ser um duo para ser agora um power trio, com a chegada da baixista Chris Bernardes. Em 2020, a curta-metragem Ruby, de Mariana Gaivão teve estreia, com duas músicas das Clementine em sua banda sonora: Hell On Wheels e Absolute Demolition. E foi lançado o álbum Motorhome, com 7 músicas inéditas e uma versão remix de Absolute Demolition, disponível pelo Bandcamp, Spotify e outras plataformas digitais.