Caro/a amigo/a, assiste com os teus próprios olhos a um evento que vai mancomunar os obreiros com os jurisperitos, tudo pelo “Futuro sem mãos”, num novo conjunto de trabalhos de Pedro Henriques. Objectos que se afiguram entre a escultura em pé, a pintura inteligente e a vontade táctil. Imagens-objectos prófugos à realidade, onde o manual e o manufacturado se confundem, não por leviandade, mas com certeza. Qualquer semelhança com o mundo que nos rodeia é mero acaso. Um universo inóspito de automação dobrado no acalento do gesto fugaz e do calor humano do nosso amigo. Uma ópera comburente em baixo relevo, onde a abstracção e a visceralidade destemperam.
