ZDB

Cinema

Pioneiras da cine-dança

— sessão #1 Radicais Livres

qua03.07.2419:00
sex05.07.2422:00
Quarta na Galeria Zé dos Bois (Rua da Barroca, 59)
Sexta na ZDB 8 Marvila (Praça David Leandro da Silva, 2)


Arledge Introspection, Sara Kathryn
Element, 1973, Amy Greenfield
Tall Arches, 1974, Doris Chase
Themes et variations, 1928, Germaine Dulac
Arabesque for Kenneth Anger, 1961, Marie Menken
A study in choreography for camera, 1945, Maya Deren

Sessão #1 do ciclo de cinema Radicais Livres: experiências da dança no cinema experimental programado por Bárbara Janicas.

Todas as sessões do ciclo decorrem à quarta-feira, às 19h, na ZDB, e repetem na sexta-feira da mesma semana, às 22h, na ZDB 8 Marvila.

A sessão na ZDB, dia 3 de Julho, será apresentada por Bárbara Janicas.

Thèmes et variations
Germaine Dulac, 1928
16mm, b&w, sil., 9min

“Tudo dança na natureza (Exemplos: Uma cabeça num automóvel, com os cabelos ao vento. Uma árvore agitada pela brisa. Flores, pássaros, nuvens, ervas… Certos animais, balões de crianças, tecidos, até máquinas, sobretudo.).”
– Germaine Dulac

A study in choreography for camera
Maya Deren, 1945
16mm, b&w, sil., 3min

“Concebi este filme como uma amostra de cine-dança – ou seja, uma dança tão intimamente
ligada à câmara e à montagem que não pode ser ‘executada’ como tal em qualquer outro lugar que não neste filme em particular. (…) Espero sinceramente que a cine-dança se desenvolva rapidamente e que, como fruto deste desenvolvimento, se inicie uma nova era de colaboração entre dançarinos e cineastas – ao longo da qual eles unirão as suas energias e talentos criativos ao serviço de um forma de arte integrada.”
– Maya Deren

Ritual in transfigured time
Maya Deren, 1946
16mm, b&w, sil., 15min

“Ritual in transfigured time aprofunda essa ideia de criar a dança a partir de elementos externos. Além de Rita Christiani e Frank Westbrook, nenhuma das pessoas que aparecem no filme são dançarinos e, à exceção de uma breve sequência, os movimentos executados não são movimentos de dança. O que faz deste filme um filme de dança é que todos os movimentos – estilizados, incidentais ou detalhados – estão diretamente ligados entre si como parte de um todo que é o filme, segundo um conceito coreográfico.”
– Maya Deren

Visual Variations on Noguchi
Marie Menken, 1945
Digital, b&w, sound, 4min

“A grande proeza do cinema de Menken é a conciliação entre o prazer da descoberta do acaso e um meticuloso trabalho artesanal. Ela foi a primeira cineasta americana a inventar uma gama de automatismos capazes de produzir filmes marcantes. Ela conquistou uma liberdade sem precedentes ao mover-se com a câmara na mão, incorporando hesitações, acidentes e até erros na construção dos ritmos da montagem.”
– P. Adams Sitney

Arabesque for Kenneth Anger
Marie Menken, 1961
Digital, color, sound, 4min

“Ela observava através da câmara, uma pequena câmara, e eu guiava-a enquanto ela se movia para que não tropeçasse e caísse. Eu estava atrás dela, éramos uma espécie de tandem (…), Marie dançava com a sua câmara. Ela tinha um olhar dançante e uma maravilhosa atenção aos detalhes.”
– Kenneth Anger

Introspection
Sara Kathryn Arledge, 1946
Digital, color, sound, 6min

“Ao criar este filme, investi-me inteiramente nele: os meus olhos, os meus sentimentos, a minha intuição e o meu espírito crítico. (…) Tentei usar a minha imaginação para suscitar no público uma reflexão serena mas consciente, que fosse o oposto de algo como um transe hipnótico.”
– Sara Kathryn Arledge

Element
Amy Greenfield, 1973
16mm, b&w, sil., 11min30

“Um filme visceral como existem poucos, Element é um clássico dos filmes de dança de
vanguarda, na tradição das realizadoras que utilizam os seus próprios corpos nus para fazer uma poderosa declaração visual de feminilidade.”
– Collectif Jeune Cinéma

Tall Arches
Doris Chase, 1974
16mm, color, sound, 6min40

“Este filme foi feito a partir de um espetáculo de Mary Staton cuja coreografia incorporava
esculturas de Doris Chase: três arcos móveis em forma de ninho. O filme é muito mais do que uma simples captação do espetáculo; através do uso de uma impressora óptica, Doris Chase cria silhuetas coloridas que se encaixam umas nas outras e aparecem como múltiplas sombras dos dançarinos.”
– Collectif Jeune Cinéma

Programa Relacionado

Próximos Eventos

aceito
Ao utilizar este website está a concordar com a utilização de cookies de acordo com o nossa política de privacidade.