Dance Chromatic
Ed Emshwiller, 1959
Digital, color, sound, 7min
“Enquanto pintor, penso que o cinema, com as suas dimensões temporais, oferece uma paleta de expressão bem mais ampla do que a pintura. A capacidade de recorrer ao acaso, [de trabalhar] a sequência e o ritmo permite alcançar intensidades que não são possíveis no trabalho estático. Acredito que a figura humana que se move através das formas da dança tem um significado especial, uma atração universal, que faz da dança uma arte visual particularmente poderosa.”
– Ed Emshwiller
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Thanatopsis
Ed Emshwiller, 1962
Digital, b&w, sound (optic), 5min
“As poses da bailarina Becky Arnold criam lampejos e vibrações na imagem justaposta ao rosto imóvel de Mac Emshwiller. Um filme experimental que descreve e produz um estado de ansiedade. Os batimentos cardíacos e os rangidos da serra utilizados na banda sonora contribuem para a intensidade do efeito.”
– Ed Emshwiller
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Totem
Ed Emshwiller, 1963
Digital, color, sound (optic), 16min
“Mistérios primordiais, terra, fogo, água, rituais e laços comunitários. Os bailarinos são vistos inicialmente como motivos de um friso; depois, como criaturas estranhas, subterrâneas e sem cabeça; por fim, como seres aleatórios que aparecem e desaparecem (…). Os dançarinos formam padrões altamente texturais de imagens em espelho, culminando numa série de implosões caleidoscópicas.”
– Ed Emshwiller
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Film with three dancers
Ed Emshwiller, 1970
Digital, color, sound, 21min
“Film with three dancers abrange um vasto terreno na medida em que procura captar e transmitir a energia e a emoção que os dançarinos têm de explorar para executar o seu trabalho, quanto do seu ‘eu’ é constituído por uma persona ‘real’ e por uma persona ‘teatral’. Nas sequências finais, os corpos dos dançarinos, vestidos ou nus, fundem-se e evoluem por via de múltiplas exposições, à medida que a câmara capta a topografia do corpo como um palco para o movimento (motion) e a emoção (emotion).”
– Jenelle Porter
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Self trio
Ed Emshwiller, 1976
Digital, color, sound, 8min
“O nosso trabalho em conjunto era uma colaboração mútua. Ele [Ed Emshwiller] tirava ideias das nossas improvisações e pedia-nos muitas vezes para modificar certas secções. Entrávamos de todo o coração no mundo das visões de Ed e trabalhávamos durante horas para tentar encaixar na moldura do seu olhar (…). Ed Emshwiller foi um mentor para nós, tal como Alwin Nikolais; ambos partilhavam a audácia de inventar novas formas de expressão.”
– Carolyn Carlson