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Artes Performativas
Música
Performance

‘Ilhas – Uma Constelação’ de Sara Anjo ⟡ Passepartout Duo

qui29.07.2119:00
sex30.07.2119:00


© Vera Marmelo

'Ilhas-uma constelação' de Sara Anjo

A insularidade é o tema central deste trabalho de Sara Anjo que nos últimos anos tem sido um elemento importante na esfera da dança contemporânea nacional. Ilhas – Uma Constelação é um mapeamento imaginário de uma geografia inexistente; ou pelo menos, formalmente inexistente. O corpo assume aqui um quase ritual de chamamento com mundos, seres e concepções do fantástico. A peça em questão busca traçar um paralelo entre o mar e o céu, e por sua vez, entre a ilha e uma estrela. Uma concepção holística que em muito especula e encontra outras latitudes e longitudes. O magnetismo do desconhecido e o delírio para além do físico e do visível; a poesia performativa de Sara Anjo, mediada pela direcção técnica e sonoplastia de Artur Pispalhas, guia-nos a uma epopeia intemporal. Mitologia possível e realidade impossível, lado a lado, onde só a utopia reina. NA

Ficha Artística:

Conceito e performance Sara Anjo
Sonoplastia Artur Pispalhas e Sara Anjo
Desenho de Luz Artur Pispalhas
Direcção técnica Artur Pispalhas
Gestão financeira e administração Vítor Alves Brotas
Produção Agência 25
Agenciamento 13_31 Booking
Residência Alkantara, AAAIDD – Grupo Dançando com a Diferença e Estúdios Víctor Córdon
Residência de co-produção Espaço do Tempo
Apoio Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (Madeira)
Co-produção Festival Lisboa Soa e Teatro Baltazar Dias, Câmara Municipal do Funchal

Passepartout Duo

A pianista Nicoletta Favari e o percussionista Christopher Salvito formam um dos mais refrescantes projectos em 2021. Isto porque a música que criam parece renovar e reconectar pontos referenciais num gracioso fluxo que são os Passepartout Duo. É a viagem que parece realmente interessar nesta exploração sonora que se assume demasiado inquieta para se categorizar na música ambiental, embora o bálsamo das suas composições desconectem, com mestria, a velocidade e a ferocidade do mundo lá fora. O minimalismo que pauta a sua obra traz-nos à memória os encantamentos infinitos de Brian Eno, Penguin Cafe Orchestra ou Steve Reich; fotogramas que ilustram o poder da evocação aqui presente.

Com um extenso e fascinante corpo de apresentações pelo mundo fora, entre a Europa, Ásia ou Estados Unidos, os Passepartout Duo são uma voz global em constante movimentação. Vis-à-Vis foi o disco que o ano passado trouxe micro melodias feitas durante um percurso de comboio pela Ásia central. Recorrendo a instrumentos artesanais, – entre o electrónico e o acústico ou entre o ruído e o silêncio – essa tradução de experiências externas para a música é uma realidade. Já este ano, Epigrams e Daylighting surgiram como dois álbuns absolutos, capazes de gentilmente nos atirar para uma outra dimensão espaço-temporal. Deliciosa vertigem em slow motion. NA

percussão Christopher Salvito piano Nicoletta Favari

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