Actor, encenador, dramaturgo e realizador português, residente em Adelaide (Austrália), fundou com Jo Stone a companhia STONE/CASTRO. Juntos, criaram vários espectáculos, tais como: Superheroes (2010 / Festival Center Adelaide e Arts House Melbourne), B.File (2007 / Tanzfabrik Berlin, Festival Escena Contemporanea Madrid, Adelaide Fringe Festival, La Mama Melbourne, etc.), Red Sky (2007 / Adelaide Fringe Festival), Dis-integration (Dance North Townsville, Queensland), Congratulations (Festival Citemor e Sophiensaele Berlin), entre outros. Em 2009 trabalhou com a companhia australiana Chunky Move, no espectáculo Black Marrow, dirigido por Erna Ómarsdóttir e Damien Jalet.
Em Portugal, entre 1996 e 2001, trabalhou com o Teatro Nacional São João, onde dirigiu “Vermelhos, negros e ignorantes” de Edward Bond (1998) e “O caos é vizinho de Deus” de Lars Noren. Para a Porto Capital Europeia da Cultura 2001 encenou o texto “categoria 3.1” de Lars Noren, no Hospital Psiquiátrico Conde Ferreira. Encenou textos de Fassbinder, Arrabal, Dostoievsky, Paul Auster, Beckett e Heiner Müller. Trabalhou com Vera Matero para o Festival Montpelier, Centre Pompidou, Tanz Quartier Viena e Kaitheatre Bruxelas. Em Berlim, desenvolveu o seu trabalho performativo e apresentou uma série de trabalhos com grande impacto internacional. Esteve em destaque em 2006 no Festival Escena Contemporánea (Madrid) ao ser-lhe dedicado o “Ciclo Perfil” onde apresentou alguns espectáculos. “Wake up Hate” de Jan Fabre (2006), foi um monólogo que apresentou em várias salas nacionais e passou por Alemanha, França, Espanha, Bélgica, Aústria, Austrália e Islândia. Foi nomeado para o Green Room Awards Melbourne (um dos mais prestigiantes prémios de teatro na Austrália) como Melhor Encenador 2008 pelo espectáculo “B.File”. Em 2008 actuou com Yashchin Ensemble em “I Only Came To Use The Phone” de Gabriel Garcia Marquez, no Adelaide Fringe Festival; dirigiu “Purple” de Jon Fosse para a D’faces em Whyalla; e dirigiu no Adelaide Feast Festival os espectáculos “Steak n’ Chelsea Out to Lunch” e “Regina contra a arte contemporânea” (em parceria com o travesti madrileno Regina Fez), que apresentou também no Festival Trama, no NEGÓCIO, e no Festival Escena Contemporánea Madrid. Para o AC ARTS Adelaide, escreveu e dirigiu “Underground” (2010) e dirigiu “Firefaces” de Mayenburg (2012). Em 2014 dirigiu “Black Out” para o Adelaide Festival e “Angels” para a companhia No Strings Attached. É professor convidado de teatro na escola superior de artes performativas AC Arts (Adelaide)
Workshop de Teatro direcção de Paulo Castro
No contexto da estreia nacional do espectáculo DECOMPOSITION (no Festival Citemor), o dramaturgo e encenador Paulo Castro dirige dois workshops de teatro, em Lisboa e em Coimbra, direccionados a estudantes de artes performativas, actores e bailarinos.
Lisboa, NEGÓCIO | 5 e 6 de Julho
Coimbra, TAGV | 25 de Julho
O Colectivo 84 tem vindo a estabelecer uma relação artística e cúmplice com a estrutura australiana Stone/Castro, que Paulo Castro co-dirige com Jo Stone. Em 2011, Paulo Castro e John Romão criaram MASSACRE (Festival Citemor e NEGÓCIO); em 2012, John Romão dirigiu Solange Freitas no espectáculo EU NÃO SOU BONITA. EU SOU O PORCO. (Festival Citemor e NEGÓCIO), com um texto original de Paulo Castro e outro de Angélica Liddell; em 2013, John Romão e Paulo Castro co-encenaram CADA SOPRO de Benedict Andrews (Teatro da Politécnica / Festival de Almada), considerado um dos melhores espectáculos do ano pela revista Time Out; em 2014, John Romão e Daniel Worm viajaram até Adelaide para integrar a equipa de BLACK OUT, a nova criação de Paulo Castro que estreou no Adelaide Festival e teve um grande impacto na crítica especializada