ZDB

Artes Performativas
Performance

THRESHOLD

— Mariana Tengner Barros

seg27.06.2219:00
ter28.06.2219:00
qua29.06.2219:00
qui30.06.2219:00


© Márcio Canabarro
© Vera Marmelo
© Vera Marmelo
© Vera Marmelo
© Vera Marmelo
© Vera Marmelo

De 27 a 30 de Junho, às 19h, na Sociedade Musical Ordem e Progresso.
Sessão de dia 29 de Junho, às 19h, com audiodescrição.

Terminando o processo de criação – que passou por diversas residências, duas das quais com a ZDB – chegou a esperada hora da estreia de THRESHOLD – a peça de grupo em que Mariana Tengner Barros retorna à dança – na misteriosa Sociedade Musical Ordem e Progresso.

3 dançam o enigma do Cromeleque de Almendres. Dançam as criaturas que são, na fluidez da matéria dos corpos. Lenda instantânea de 3 fogueiras cósmicas. A dança desenha o indizível, o que se pode somente vivenciar, e apenas sobrevive na memória de quem o testemunha. A matéria é algo para ser experimentado, e 3 corpos fluem por entre o intemporal, invocam o absoluto na língua mãe universal: a dança. Mariana Tengner Barros convida ao limiar, entre o visível e o invisível. Coreografia de emoções em constante mutação, onde os corpos dos intérpretes revelam mistérios há muito adormecidos.

…’THRESHOLD celebra corpos completamente híbridos e andróginos, que operam em tempos distintos, misturando ritmos e emoções, diversas entidades e seres, várias peculiaridades do corpo em movimento. Esta peça explora as ideias de processamento e partilha de informação em torno do Cromeleque de Almendres, um dos mais antigos cromeleques que se conhece no mundo, mais antigo que o famoso StoneHenge no Reino Unido, igualmente misterioso, pois não se sabe realmente para que era usado ou para que foi construído. Constitui por isso lugar de threshold, onde se sente a presença de outro mundo, e onde só se pode imaginar o que foi feito e por quem. A equipa propôs-se a descobrir o que este lugar tem para dizer, aos veículos-bailarinos, músicos, perfomers: os que movem o invisível. Foram a Almendres sentir a informação que está contida nas pen drives ancestrais: as pedras. Desafiaram-se a descodificar os seus segredos, através do despertar da memória cósmica.’…

Mariana Tengner Barros

Coreógrafa, bailarina e performer. O seu trabalho tem sido apresentado em diversos países na Europa e América do Sul, salientando “The Trap” (2011, Vencedor do Prémio do Público Jardin D’Europe- Áustria), “A Power Ballad” (2013) e “Resurrection” (2017) co-criações com o coreógrafo Mark Tompkins e “Instructions for the gods: i4gods” (2017), uma performance contínua de 5h para museus em colaboração com o músico Pan.demi.CK. Licenciada em dança pela Northern School of Contemporary Dance, em Leeds, Inglaterra (2003). Estagiou no Ballet Theatre Munich, sob a direcção artística de Philip Taylor (2004). Membro fundador do colectivo artístico The Resistance Movement, em Leeds (2005). Foi artista associada da EIRA, entre 2013 e 2016. É directora artística d’A BELA Associação. Integra a banda Kundalini XS e é membro do Colectivo/Editora Gruta.

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